sábado, 3 de setembro de 2011
Queria poder olhar um casal de idosos sem pensar em como seria se fôssemos nós, queria poder beber alguma coisa sem pensar em como seria bom que ele estivesse bebendo comigo, e sempre que eu vejo algo relacionado a cigarros e não lembrar da forma sensual que ele fuma, queria poder falar de amor sem pensar nele. Queria não desejá-lo todo o tempo e não procurá-lo sempre no meio de um monte de gente, mesmo no escuro, mesmo zonza e quase bêbada; ainda meus olhos inquietos procuram pelo sorriso torto dele. Quando vejo na novela um cara fazendo voz de criança pra fazer a moça sorrir, ou quando ele aperta as costelas dela até elas quase se quebrarem. É sempre ele, sempre comigo ali parado. Ele pode não me ver até quando estou ali, mas eu o vejo até quando ele não está.
por :
Francine Moreira .
às
11:26
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