(...)Ela limpava (ou tentava limpar) a tinta do seu rosto enquanto ele não parava de se mexer.
-Para de se mexer, desgraçado.
-Com água essa tinta maldita não vai sair.
Ele sai andando sem explicar, depois volta com um leite de rosas na mão.
-É da minha mãe -já vai explicando antes mesmo de entrar no banheiro.
-Hummm, tá então, dá ai.
Ele começa rir.
-De que você tá rindo?
-Tem mais tinta na sua cara que na minha. Manchei toda quando você nos beijamos.
Ela deu-lhe outro pedaço de papel higiênico molhado e ficaram assim, um limpando as manchas de tinta da cara do outro.
Ele: Porque você gosta de mim, porque eu sou um louco ou porque eu sou um bobo?
- Ambos - Respondeu-lhe sorrindo.
E riram.
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