Andava tão dispersa, espalhada, solta e livre. Andava sem sentir os pés no chão, sem que doesse os calcanhares. Tão desatenta ao óbvio e completamente ligada ao que geralmente é despercebido. Como se nunca estivesse completamente em lugar nenhum e ao mesmo tempo estando sempre no melhor de cada um. Talvez só tivesse se perdido no santuário que criou dentro da própria mente. Nunca mais voltaria.
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