sábado, 17 de setembro de 2011

Nossos pais vêem em nós uma chance de consertar os próprios erros. Quando nós falamos a verdade, eles decidem o que (acham que) é melhor e quando mentimos pra fazermos o que quisermos é que estamos errados. E a maldita proteção eu queria dizer que dispenso e que todas as vezes que ouço esse maldito papo de proteção tenho vontade de me matar e deixar um bilhete escrito "você só esqueceu de me proteger dos meus desejos frustrados, desejos de sábados a noite em casa". Eu tenho ódio por ser assim tão transparente e sem forma, onde eles podem se ver mais jovens. Eu tenho ódio por esse sentimento patético de depender da vontade deles, de como eles se esquecem de que um dia também tiveram o direito de cometer os próprios erros. Então por que eu não teria o direito de cometer os meus?
E cada vez que alguém me controla, então dai é que eu tenho sede de coisas erradas. Pelo prazer de fazer e pelo prazer que agora é maior ainda de dizer que quando alguém consente com o silêncio pode estar pensando em alguma virada extraordinária. Pelo prazer de saber que não se deixa domar. Deixe estar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário