quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Roendo as unhas. Vento do ventilador vai secando o rosto. Se cobre até estar molhado de suor. Vinho barato e cigarros no cinzeiro. Ciclo vicioso. Música melancolicamente clichê, cena clichê, quase-amor clichê. Suspira. Rodando inútil por esse labirinto sem saída. No escuro ninguém me vê, ninguém percebe. Sem nada ao redor. Nem dor, nem arrependimento, nem tristeza, melancolia, alegria, ódio ou nada. Nada mesmo. Um vazio enorme. Por dento, por fora. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário