sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ao som de Dionysis Savvopoulos - Dokimi


Janeiro foi um mês que passou rápido demais. Fevereiro doeu um bocadinho e março cicatrizou as feridas de fevereiro. Abril foi um mês calmo. Maio foi um mês que eu aprendi algumas coisas que vou levar pra vida toda. Na verdade maio foi o melhor mês do ano. O mês em que conheci os olhos de oceano, mês em que quase morri. Mas sobrevivi. E me diverti muito nessas experiencias de quase morte. Junho sinceramente eu não me lembro, sinal que não foi um mês nada extraordinário. Julho trouxe as férias mais rápidas que já tive. E as baladas mais loucas, não posso negar. Agosto foi o mês mais marcante, em que nasceu finalmente a Maria Alice, que foi a melhor coisa que eu tive nesse ano. E em agosto também foi o mês que entrei no eixo, embora as vezes me pergunto em porquê mudei tanto no fundo acho que eu precisava disso. Pra aprender algumas coisas sobre meus sentimentos e sobre as pessoas. Setembro eu fiz 17 anos. Outubro sai dos eixos novamente, e já não era sem tempo. Vivi outubro como se fosse um ano apenas. Trabalhei e tudo. Outubro começou amargo e depois deixou vontade de álcool e erros. E os tive. E gostei. E depois teve muito som e muitas luzes. Foi um mês doloroso mas fortalecedor. E veio novembro - o mês boêmio. Novembro foi excitante, provocativo. Me vi muito mais mulher, independente, fria e forte. Acho que cresci pelo ano todo no sentido emocional. Sorri quando achei que fosse chorar e não chorei quando disse que não choraria. E nem sofri quando achei que desmoronaria, pelo contrário. E chegou Dezembro. E aqui estamos. Tem sido um mês alegre. Não tenho do que reclamar. Ainda impaciente, ainda tagarela, ainda incompreensível e cheia de manias. Ainda eu. Bem melhor que o ano passado. Um desejo para Dezembro: Permaneça alegre. E que venha dois mil e doze e que seja dois mil e doce, doce de doçura. Amém.


Com Carinho, Francine. 

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