Francine Moreira.

(...) Banhou-se de melancolia. E ali, com corpo nu estirado no piso frio decidiu-se que jamais iria se entristecer com finais. Prometeu a si mesma que não azedaria com mais nada e que o sorriso no rosto dela seria a prova de frustrações e decepções. Cantarolou uma sinfonia de silêncios e vestiu-se de escuridão, dormiu com o rosto molhado, mas sonhou com o vácuo dos sonhos. Acordou muito adulta, um bocado mais egoísta e absolutamente mais forte.