quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ela me olhou e disse "Me diz então uma palavra que te defina agora." Então eu nem pensei duas vezes "Felicidade" respondi sorrindo. E depois ainda me olhava com olhos de ponto de interrogação. Dois enormes pontos de interrogações em mim. Como pra eu continuasse a falar.
"Estou tão feliz que nem me reconheço. E as vezes me pego me perguntando por quanto tempo isso vai durar, sabe? Eu tenho medo de que desmorone tudo de uma vez, e que isso me desmorone também. Você me conhece, sabe que eu desmorono fácil. Mas eu tô tão cansada daquela melancolia que morava em mim, bem, passou. Agora tô muito feliz. Ele é incrível, tão incrível que dá até pra dizer soletrando. Eu sou feliz fazendo ele feliz, e ele me faz feliz. Bem, alegria não empapuça, não cansa. Entende? Tô feliz, feliz, feliz. Feliz de uma felicidade que permanece. Não é como a felicidade que vem com a adrenalina, com o perigo, com a incerteza. É uma felicidade calma, tranquila, uma felicidade que provém da paz, do carinho, do aconchego, do amor. Entende?" Então ela me abraçou "fico feliz por você, minha menina" - disse baixinho.

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