segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sou encantada por histórias antigas. Aquela coisa de pegar na mão e sorrir e ficar com bochechas vermelhas. Aquela coisa de ceder o casaco a moça com frio, de abrir a porta, carinhos inocentes, flores colhidas nas plantas das calçadas mesmo, ou do quintal de algum vizinho, quem sabe. Aqueles casais de idosos que contam coisas da época de namoro. Aquela coisa de cartinha feita à mão, de pedir a mão em casa, sobre enfrentar ou seguir as regras rígidas dos pais. Namorar pra casar, entende? Mas sabe, esse é o único amor existente. E ele ainda vive nos casais de hoje, não estou falando daquela curtição e amores eternos de uma semana. Digo daquela coisa que ainda existe entre quem se gosta de verdade, daquele silêncio que diz tudo. Aquela coisa de interpretar sorrisos, de cavalheirismo, de carinhos mútuos. Acho que ainda existe romantismo entre quem se ama. Afinal, nem o amor, nem a forma de amar envelhecem. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário