quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 de junho de 2011

Ele era tão impossível. Ela era tão auto-destrutiva. Ele era tão envolvente. E ela era tão insegura. (...)



Queria dizer que gosto de você. Gosto da forma que você sorri e gosto de como você fuma. Gosto de como você fala e do seu sorriso malicioso e torto. Gosto do seu cheiro e gosto ainda mais do seu gosto. Sabe, não é só desejo. Eu gosto do sexo, mas não só dele. Eu gosto de você, eu gosto de verdade. Eu gosto dessa relação louca, do perigo. Eu corro o risco por você mas não é só porque eu gosto do risco. Você sabe que eu amo adrenalina. Mas eu corro o risco por você não só por ela, você não sabe mas eu gosto de você também. Não é apenas sexo casual, sabe? Eu só queria que você soubesse que não tô te colocando na parede, não to te exigindo uma coisa séria, eu só queria que você soubesse. Que eu te amo. Amo mesmo, amo. Amo tanto que arrisco tudo pra ficar perto de você só um pouco. Amo tanto que engulo todas essas palavras toda vez que quero dizê-las só pra que você perceba tudo isso dentro dos meus olhos e finja que não as viu enquanto eu finjo que não sei que você sabe de tudo. Acho que tenho medo de estragar tudo. E fico aqui, te olhando dormir mais uma vez, só mais uma. Da próxima eu juro que te conto, eu juro.



25 de abril de 2012
(...) E quando ela finalmente tomou coragem pra contar, a vida tapou-lhe a boca enquanto sussurrava-lhe no ouvido "é tarde demais". E era.

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