sexta-feira, 13 de abril de 2012

Era assim, o jeito dela meio sem jeito. O jeito de amar, de falar, de fazer comida, de sorrir, de cantar ou cantarolar no chuveiro, tudo, tudo mesmo era feito de forma exagerada e docemente desengonçado. Tudo as avessas, tudo ao contrário, tudo fora de hora e sem sentido.  Mas com o tempo e depois do todos os desastres, aprendeu a coisa mais importante que alguém pode aprender: a vida é passageira demais. Passageira demais pra procurar respostas pras perguntas irrespondíveis, rápida demais pra tentar se mudar ou explicar os porquês dos hábitos estranhos. Pra procurar motivos pra ser feliz. Então apenas era.

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