segunda-feira, 16 de julho de 2012

Não sei explicar muito bem mas foi naquele instante em que nos beijamos e rimos ao mesmo tempo. Trocamos beijos de diversos sabores: sorvete, cigarro, pipoca, chiclete, pizza (...) mas sem dúvidas, o de sabor riso é meu favorito. E não era só de riso. Tinha sabor de amor e só quem já provou dele vai saber que isso não é só um desvaneio meu. Talvez até seja, mas se for só desvaneio, agradeço à minha mente transbordante de pensamentos por um desvaneio tão lindo. É estranho olhar pra uma pessoa e pensar que a eternidade é pouco tempo pra ficar admirando cada traço que ela tem, não é? Pois eu acho. Ele me causa uma malemolência quando me abraça, e umas feições maternais quando me olha fazendo careta, uma vontade de rir por qualquer bobagem quando faz trocadilhos e eu me sinto a boba mais feliz do mundo ao lado dele, quando ele me beija sinto como se entrasse em casa depois uma viagem longa, como se o mundo parasse de girar por um tempo ou girasse muito rápido, não dá pra saber. Já conheceu alguém que mudasse seu ponto de vista sobre o mundo? É como se hoje toda brisa fosse mais fresca, todo riso mais sincero, como se qualquer problema fosse pequeno e tudo fosse incrivelmente mais, muito mais bonito. Como se o mundo todo fosse apenas nosso lar doce lar.

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