quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Milhões de pessoas que você nunca vai conhecer e outras milhões que nunca te conhecerão. Planetas, satélites, galáxias, constelações e todo um universo desconhecido. Teorias. Será que já existiram outros de nós em outras galáxias? Alienígenas. Pessoas. Histórias.
Será que morrer dói mais que a dor de uma vida inteira? 
As vezes me sinto tão diferente de quem eu fui, e sinto coisas tão diferentes das que costumava sentir. As vezes eu me sinto tão forte que poderia lutar contra qualquer coisa no mundo e em outras me sinto tão vulnerável que não poderia lutar nem comigo mesma. Talvez eu esteja enlouquecendo. Tudo hoje me parece absurdamente maior e exagerado. Eu sinto medo de tanta coisa que as vezes, me pego sozinha abraçada as minhas pernas chorando no escuro sem nem saber o motivo e as vezes eu rio enquanto os pensamentos vão passando livres pela minha cabeça e depois de rir feito uma idiota eu nem me lembro do motivo do riso. Embora talvez eu devesse, a insanidade não me assusta, talvez porque eu saiba que todos nós temos um nível de loucura e que os mais loucos talvez sejam aqueles que ignoram a própria loucura, que embora misteriosa às vezes parece a única coisa que nos permite pensar em alguma realidade escondida. Será que nós somos mesmo evolução de um punhado de bactérias ou criação de uma divindade que nos esqueceu aqui? Será que já morremos e isso é só uma projeção da mente sobre a continuidade ou repetição da vida? Será que eu fiquei lúcida enquanto todos enlouqueciam e agora parece que eu é que enlouqueci? Talvez todos os dias, ao acordar, enlouquecemos com tudo que vai acontecendo um pouquinho, como morrer lentamente ou uma masturbação matinal da mente. Talvez pareça um desvaneio meu, mas acredite, talvez você não entenda porque já a loucura já te dominou.

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